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1.
Arq. bras. cardiol ; 111(6): 784-793, Dec. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-973807

RESUMO

Abstract Background: The role of myocardial perfusion scintigraphy (MPS) in the follow-up of asymptomatic patients after percutaneous coronary intervention (PCI) is not established. Objectives: To evaluate the prognostic value and clinical use of MPS in asymptomatic patients after PCI. Methods: Patients who underwent MPS consecutively between 2008 and 2012 after PCI were selected. The MPS were classified as normal and abnormal, the perfusion scores, summed stress score (SSS), and summed difference score (SDS) were calculated and converted into percentage of total perfusion defect and ischemic defect. The follow-up was undertaken through telephone interviews and consultation with the Mortality Information System. Primary endpoints were death, cardiovascular death, and nonfatal acute myocardial infarction (AMI), and secondary endpoint was revascularization. Logistic regression and COX method were used to identify the predictors of events, and the value of p < 0.05 was considered statistically significant. Results: A total of 647 patients were followed for 5.2 ± 1.6 years. 47% of MPS were normal, 30% were abnormal with ischemia, and 23% were abnormal without ischemia. There were 61 deaths, 27 being cardiovascular, 19 non-fatal AMI, and 139 revascularizations. The annual death rate was higher in those with abnormal perfusion without ischemia compared to the groups with ischemia and normal perfusion (3.3% × 2% × 1.2%, p = 0.021). The annual revascularization rate was 10.3% in the ischemia group, 3.7% in those with normal MPS, and 3% in those with abnormal MPS without ischemia. The independent predictors of mortality and revascularization were, respectively, total perfusion defect greater than 6%, and ischemic defect greater than 3%. Forty-two percent of the patients underwent MPS less than 2 years after PCI, and no significant differences were observed in relation to those who underwent it after that period. Conclusion: Although this information is not contemplated in guidelines, in this study MPS was able to predict events in asymptomatic after PCI patients, regardless of when they were performed.


Resumo Fundamentos: O papel da cintilografia de perfusão miocárdica (CPM) no seguimento de pacientes assintomáticos após intervenção coronariana percutânea (ICP) não está estabelecido. Objetivos. Avaliar o valor prognóstico e o uso clínico da CPM em pacientes assintomáticos após ICP. Métodos: Foram selecionados pacientes que realizaram CPM consecutivamente entre 2008 e 2012 após ICP. As CPM foram classificadas em normais e anormais, os escores de perfusão, escore somado do estresse (SSS) e escore somado da diferença (SDS) foram calculados e convertidos em porcentagem de defeito perfusional total e de defeito isquêmico. O seguimento foi por meio de entrevistas telefônicas e consulta ao Sistema de Informação de Mortalidade. Desfechos primários foram morte, morte cardiovascular e infarto agudo do miocárdio (IAM) não fatal e desfecho secundário foi revascularização. Regressão logística e método de COX foram utilizados para identificar os preditores de eventos e o valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: 647 pacientes foram acompanhados por 5,2 ± 1,6 anos. 47% das CPM foram normais, 30% anormais com isquemia e 23% anormais sem isquemia. Ocorreram 61 mortes, 27 cardiovasculares, 19 IAM não fatais e 139 revascularizações. A taxa anual de óbitos foi superior naqueles com perfusão anormal sem isquemia comparada aos grupos com isquemia e perfusão normal (3,3% × 2% × 1,2%, p = 0,021). A taxa anual de revascularização foi 10,3% no grupo com isquemia, 3,7% naqueles com CPM normal e 3% naqueles com CPM anormal sem isquemia. Foram preditores independentes de mortalidade e revascularização, respectivamente, defeito perfusional total maior que 6% e defeito isquêmico maior que 3%. Quarenta e dois por cento dos pacientes realizaram CPM menos de 2 anos após ICP e não foram observadas diferenças relevantes em relação aos que realizaram após esse período. Conclusão: Embora esta informação não esteja contemplada em diretrizes, neste estudo a CPM foi capaz de predizer eventos em pacientes assintomáticos após ICP, independente do momento de realização.


Assuntos
Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico por imagem , Imagem de Perfusão do Miocárdio/métodos , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Infarto do Miocárdio/diagnóstico por imagem , Prognóstico , Doença da Artéria Coronariana/complicações , Doença da Artéria Coronariana/mortalidade , Análise de Sobrevida , Valor Preditivo dos Testes , Inquéritos e Questionários , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Seguimentos , Fatores Etários , Complicações do Diabetes/complicações , Teste de Esforço/métodos , Hipertensão/complicações , Infarto do Miocárdio/complicações , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Revascularização Miocárdica/estatística & dados numéricos
2.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 32(5): 383-389, Sept.-Oct. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-897946

RESUMO

Abstract Introduction: Smoking is a serious public health issue, being a precursor of heart disease and a predictor of sudden death due to myocardial ischemia. Major events in the patient's health can lead to radical changes in habits and the choice for different myocardial revascularization methods might differently impact smoking cessation and relapse. Objective: To study the rate and perpetuation of smoking cessation after myocardial revascularization comparing coronary artery bypass grafting (CABG) and percutaneous coronary intervention (PCI). Methods: Smokers submitted to myocardial revascularization were divided into CABG and PCI groups. The research was conducted through interviews at the Hospital Santa Lucinda outpatient clinic. Patients with smoking cessation longer than 90 days before hospital admission, combined procedures, hospital readmission before 360 days after discharge, cases of death at any time, and emergency procedures were excluded from the study. The start of the smoking cessation period was determined as just after hospital discharge, with a follow-up of 12 months. Results: The proportion of patients reporting smoking relapse was significantly lower in the CABG than in the PCI group at 30 (11.1% vs. 20.8%; P=0.039) and at 180 days (23.1% vs. 41.5%; P=0.002), but no differences were observed between the two groups at 360 days after hospital discharge (51.9% vs. 54.1%; P=0.719). High levels of nicotine dependence and passive smoking showed to be important predictors of smoking relapse in the long-term. Conclusion: The occurrence of a major surgical procedure seems to have beneficial psychological effects, representing an interesting setting for smoking cessation counseling to have higher chances of success.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Abandono do Hábito de Fumar/estatística & dados numéricos , Intervenção Coronária Percutânea/estatística & dados numéricos , Revascularização Miocárdica/métodos , Fatores Socioeconômicos , Ponte de Artéria Coronária/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Revascularização Miocárdica/estatística & dados numéricos
3.
Arq. bras. cardiol ; 100(1): 6-13, jan. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-662395

RESUMO

FUNDAMENTO: São escassos os registros documentando a prática clínica brasileira na vigência de uma síndrome coronária aguda. OBJETIVOS: Descrição da demografia, ocorrência de desfechos graves e análise comparativa dentre aqueles que efetivaram ou não uma estratégia invasiva (cinecoronariografia e revascularização miocárdica) em um registro brasileiro multicêntrico de portadores de uma síndrome coronária aguda. MÉTODOS: O registro ACCEPT/SBC coletou prospectivamente, em 47 centros hospitalares brasileiros, pacientes na vigência de uma síndrome coronária aguda. Apresentamos a ocorrência de desfechos clínicos graves, de modo integral, e de acordo com a submissão ou não a um procedimento de revascularização do miocárdio ao final dos primeiros 30 dias de seguimento. RESULTADOS: De agosto de 2010 até dezembro de 2011, 2.485 pacientes foram incluídos neste registro. Destes, 31,6% eram portadores de angina instável e 34,9% e 33,4%, com síndrome sem e com supradesnível do segmento ST. Aos 30 dias, a submissão a procedimento de revascularização do miocárdio foi progressivamente maior de acordo com a gravidade da apresentação clínica (38,7% versus 53,6% versus 77,7%; p < 0,001). A ocorrência de mortalidade cardíaca, dentre aqueles submetidos ou não à revascularização miocárdica, foi de 1,0% versus 2,3% (p = 0,268), 1,9% versus 4,2% (p = 0,070) e 2,0% versus 8,1% (p < 0,001), angina instável, síndrome sem e com supradesnível do segmento ST, respectivamente. CONCLUSÕES: A prescrição de revascularização do miocárdio foi progressivamente mais frequente de acordo com a gravidade da apresentação clínica; naqueles atendidos na vigência de síndrome coronária sem e com supradesnível do segmento ST, promoveu tendência e redução significativa da mortalidade, aos 30 dias, respectivamente.


BACKGROUND: There are few registries documenting clinical practice in Brazilian patients with acute coronary syndrome. OBJECTIVES: Demography description, occurrence of major clinical adverse events and comparative analysis in patients submitted or not to an invasive strategy (coronary angiography and myocardial revascularization) in a Brazilian multicenter registry of acute coronary syndrome. METHODS: The ACCEPT/SBC registry prospectively collected data on acute coronary syndrome patients from 47 Brazilian hospitals. The current analysis reports the occurrence of major clinical outcomes and according to the performance or not of a procedure for myocardial revascularization at the end of 30 day follow-up. RESULTS: Between August 2010 and December 2011, 2.485 patients were enrolled in this registry. Of these, 31.6% had unstable angina, 34.9% and 33.4% had acute coronary syndrome without and with ST-segment elevation. At 30 days, the performance of a myocardial revascularization procedure was progressively higher according to the severity of clinical presentation (38.7% vs. 53.6% vs. 77.7%, p < 0.001). Cardiac mortality among those submitted or not to myocardial revascularization procedure was 1.0% vs. 2.3% (p = 0.268), 1.9% vs. 4.2% (p = 0.070) and 2.0% vs. 8.1% (p < 0.001), in those with unstable angina, acute coronary syndrome without and with ST-segment elevation, respectively. CONCLUSIONS: The prescription of a myocardial revascularization procedure was progressively more frequent according to the severity of clinical presentation; for those treated during acute coronary syndrome without and with ST-segment elevation, there was a trend and significant decrease in mortality rate at 30 day of follow-up, respectively.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Síndrome Coronariana Aguda/epidemiologia , Prontuários Médicos/estatística & dados numéricos , Sistema de Registros/estatística & dados numéricos , Distribuição por Idade , Síndrome Coronariana Aguda/terapia , Brasil/epidemiologia , Revascularização Miocárdica/estatística & dados numéricos , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Distribuição por Sexo , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 17(11): 2963-2969, nov. 2012. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-656440

RESUMO

As taxas internação por angioplastia e cirurgia de revascularização vêm sendo usadas como proxies de acesso a serviços de alta complexidade. O objetivo é analisar sua evolução e discutir quais seriam as possíveis causas associadas às desigualdades regionais. Foram calculadas as taxas padronizadas de realização de angioplastia e cirurgia de revascularização por sexo e idade por 100 mil habitantes de 20 anos e mais, no período 2002 a 2010. A comparação com os dados internacionais mostra que o Brasil tem taxas menores que as observadas nos países da OECD. No Brasil, as taxas padronizadas de internação por angioplastia na população de 20 anos ou mais apresentaram uma tendência de crescimento, passando de 27,5 por 100 mil habitantes em 2002 para 39 por 100 mil em 2010. Na comparação das taxas padronizadas por idade e sexo entre as grandes regiões do Brasil, além das diferenças marcantes no eixo Norte - Sul, o que chama atenção é que mantenham um padrão estável e também as diferenças regionais. A constituição de redes assistenciais regionais hierarquizadas para cirurgias cardíacas constitui uma estratégia importante para: garantir a qualidade do cuidado, a optimização dos custos operacionais e reduzir as desigualdades no acesso entre as regiões brasileiras.


The hospitalization rates for angioplasty and coronary bypass surgery have been used as proxies for access to highly specialized services. The scope of this study is to analyze the evolution of these rates and discuss what are the possible causes associated with regional inequalities. Standardized rates of angioplasty and coronary bypass surgery by age and sex per 100,000 inhabitants aged 20 and over, in the period from 2002 to 2010 were calculated. Comparison with international data shows that Brazil has lower rates than those observed in OECD countries. In Brazil, the standardized rates of hospitalization for angioplasty in the population aged 20 and over showed an upward trend, rising from 27.5 per 100,000 in 2002 to 39 in 2010. When mortality rates by age and sex from different geographical regions were compared, besides the marked differences in the north - south axis, what is notable is the maintenance of a stable pattern of these rates and regional differences over the period analyzed. The definition of regional health care networks for cardiac surgery is an important strategy to ensure the quality of care, optimization of operating costs and reduction of inequalities in access to healthcare between Brazilian regions.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Angioplastia/estatística & dados numéricos , Ponte de Artéria Coronária/estatística & dados numéricos , Acessibilidade aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Revascularização Miocárdica/estatística & dados numéricos , Brasil , Atenção à Saúde , Hospitalização , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo
5.
Arq. bras. cardiol ; 94(3): 300-305, mar. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-545835

RESUMO

FUNDAMENTO: O Sistema Único de Saúde (SUS) estabelece que a angioplastia coronariana com o implante de duplo stent não deve exceder 20 por cento das angioplastias, resultando na necessidade de escalonar a maioria dos procedimentos nos pacientes com doença multiarterial. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi avaliar os valores remunerados pelo SUS para a obtenção da revascularização miocárdica percutânea completa em pacientes do SUS com doença multiarterial relacionados ao número de procedimentos necessários e de stents implantados. MÉTODOS: Foram incluídos 141 pacientes com doença coronariana multiarterial, submetidos à revascularização completa com sucesso pelo implante de stent, com coronariografia aos 6 meses pós-implante. A revascularização completa foi definida como o tratamento percutâneo de todas as lesões com percentual de estenose > 70 por cento, em vasos com diâmetro > 2 mm. Para análise dos custos, foram considerados os valores da Tabela SIH/SUS de R$ 2.263,77 para o procedimento e R$ 2.034,23 por stent implantado. RESULTADOS: No período de 07/2006 a 12/2007 foram implantados 416 stents em 141 pacientes. A idade média foi de 59,7 ± 9,9 anos, com predomínio do sexo masculino (68,1 por cento). O número de vasos foi 356 e o número de lesões 416. Para a obtenção da revascularização completa pelo implante de stent coronáriano foi necessário o escalonamento em até 4 procedimentos. O tempo médio entre a 1ª e 2ª, 2ª e 3ª e 3ª e 4ª angioplastias foi de 45,8 ± 37,7, 55,4 ± 55,3 e 33,5 ± 19,1 dias, respectivamente. CONCLUSÃO: A revascularização percutânea completa em pacientes do SUS com doença coronariana multiarterial, realizada em sua grande maioria de forma escalonada, ocasiona considerável elevação de gastos públicos devido ao aumento do número de procedimentos.


BACKGROUND: The Brazilian Public Health System (SUS, acronym in Portuguese) establishes that coronary angioplasty with the double implant stent must not exceed 20 percent of the angioplasties, resulting in the need of assigning most of the procedures in patients with multiarterial disease. OBJECTIVE: The objective of the present study was to assess the paid values by the SUS in order to obtain the complete percutaneous myocardial revascularization in the SUS patients with the multiarterial disease, related to the number of necessary procedures and of implanted stents. METHODS: A total of 141 patients with multiarterial coronary disease, submitted to a successful complete revascularization, were included by the stent implant with coronariography in a 6-month period of post-implant. The complete revascularization was defined as the percutaneous treatment of all stenosis > 70 percent in vessels with diameter > 2 mm. For the costs analysis, the values from the Sistema de Informações Hospitalares (SIH) of the SUS table were considered as R$ 2,263.77, for the procedure; and R$ 2,034.23, per implanted stent. RESULTS: In the period from 7/2006 to 12/2007, 416 stents were implanted in 141 patients. The mean age was of 59.7 ± 9.9 years old, prevailing the male sex (68.1 percent). The number of vessels was 356 and the lesions number corresponded to 416. In order to obtain the complete revascularization by the coronary stent implant, it was necessary to stagger in up to four procedures. The mean time between the 1st and 2nd, 2nd and 3rd and 3rd and 4th angioplasties was of 45.8 ± 37.7; 55.4 ± 55.3 and 33.5 ± 19.1 days, respectively. CONCLUSION: The complete percutaneous revascularization in patients from the SUS with the multiarterial coronary disease, carried out in most of them staggered, causes considerable elevation of public expenses due to the increase of procedures' number.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Doença das Coronárias/cirurgia , Política de Saúde/economia , Revascularização Miocárdica/economia , Stents/economia , Brasil , Distribuição de Qui-Quadrado , Angiografia Coronária , Doença das Coronárias/economia , Modelos Logísticos , Revascularização Miocárdica/métodos , Revascularização Miocárdica/estatística & dados numéricos , Programas Nacionais de Saúde , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Stents/estatística & dados numéricos , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
6.
Arq. bras. cardiol ; 92(1): 2-9, jan. 2009. tab
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS | ID: lil-505194

RESUMO

FUNDAMENTO: A eficácia dos stents farmacológicos em reduzir os índices de eventos cardíacos não é uniforme a todos os subgrupos de lesões ou pacientes. OBJETIVO: Avaliar a evolução clínica tardia dos pacientes submetidos a implante de stents farmacológicos nas lesões ateroscleróticas da artéria descendente anterior e identificar, entre as características clínicas, angiográficas e do ultra-som intravascular, quais as que permitem predizer risco de eventos cardíacos. MÉTODOS: De maio de 2002 a agosto de 2005, foram tratados 205 pacientes com implante de 236 stents farmacológicos guiados pelo ultra-som intravascular. RESULTADOS: Com um acompanhamento médio de 711 dias, a taxa de trombose do stent foi de 0,48 por cento, a mesma observada para infarto agudo do miocárdio ou cirurgia de revascularização. A taxa de revascularização da lesão tratada foi de 7,31 por cento e a taxa global de eventos de 10,24 por cento. Os indicadores de eventos, conforme análise multivariada, foram o implante de mais de um stent na mesma artéria, lesões concêntricas e área mínima intra-stent medida pelo ultra-som intravascular menor que 3,88 mm². CONCLUSÃO: Baseados nos dados obtidos, concluímos que a revascularização da artéria descendente anterior com implante de stents farmacológicos escolhidos e otimizados pelo ultra-som intravascular apresenta baixo índice de eventos tardios. O implante de dois stents farmacológicos para o tratamento das lesões longas foi o principal fator independente para a ocorrência de eventos tardios. A área luminal final maior que 3,88 mm² obtidos nos segmentos de pequenos diâmetros de referência é um indicador independente de evolução livre de eventos.


BACKGROUND: The efficacy of pharmacological stents in decreasing the incidence of cardiac events is not homogeneous for all lesions or patient subgroups. OBJECTIVE: 1) To evaluate the late clinical evolution of patients submitted to pharmacological stent implantation in atherosclerotic lesions of the left anterior descending artery; 2) to identify, among the clinical, angiographic and intravascular ultrasonographic characteristics, the ones predictive of cardiac event risk. METHODS: From May 2002 to August 2005, 205 patients were treated with 236 pharmacological stent implants, guided by the intravascular US (IVUS). RESULTS: After a mean follow-up period of 711 days, the rate of stent thrombosis was 0.48 percent, the same observed for acute myocardial infarction or revascularization surgery. The revascularization rate of the treated lesion was 7.31 percent and the general event rate was 10.24 percent. The event indicators, according to the multivariate analysis were the implant of more than one stent in the same artery, concentric lesions and the minimal intra-stent area measured by IVUS < 3.88 mm². CONCLUSION: Based on the data obtained, we conclude that the revascularization of the left anterior descending artery with pharmacological stent implant, chosen and optimized by IVUS, presents a low incidence of late events. The implant of two pharmacological stents for the treatment of long lesions was the main independent factor for the occurrence of late events. The final luminal area > 3.88 mm² obtained in the small reference-diameter segments is an independent indicator of event-free evolution.


FUNDAMENTO: La eficacia de los stents farmacológicos para reducir los índices de eventos cardiacos no es la misma para todos los subgrupos de lesiones o pacientes. OBJETIVO: Evaluar la evolución clínica tardía de los pacientes sometidos a implante de stents farmacológicos en las lesiones ateroscleróticas de la arteria descendente anterior e identificar, entre las características clínicas, angiográficas y de ultrasonido intravascular, cuales son las que permiten predecir riesgos de eventos cardiacos MÉTODOS: De mayo de 2002 a agosto de 2005, se trataron a 205 pacientes con implante de 236 stents farmacológicos guiados por ultrasonido intravascular. RESULTADOS: Con un seguimiento promedio de 711 días, la tasa de trombosis del stent fue del 0,48 por ciento, la misma que se observó para infarto agudo de miocardio o cirugía de revascularización. La tasa de revascularización de la lesión tratada fue del 7,31 por ciento y la tasa global de eventos fue del 10,24 por ciento. Los indicadores de eventos, conforme análisis multivariada, fueron el implante de más de un stent en la misma arteria, lesiones concéntricas y área mínima intrastent medida por el ultrasonido intravascular menor que 3,88 mm². CONCLUSIÓN: Tomando como base los datos obtenidos con esta investigación, concluimos que la revascularización de la arteria descendente anterior con implante de stents farmacológicos, elegidos y optimizados por el ultrasonido intravascular, presenta un bajo índice de eventos tardíos. El implante de dos stents farmacológicos para el tratamiento de las lesiones largas fue el principal factor independiente para la ocurrencia de eventos tardíos. El área luminal final mayor que 3,88 mm², obtenida en los segmentos de pequeños diámetros de referencia es un indicador independiente de evolución libre de eventos.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Doença da Artéria Coronariana/cirurgia , Stents Farmacológicos/efeitos adversos , Implantação de Prótese/efeitos adversos , Doença da Artéria Coronariana/epidemiologia , Seguimentos , Análise Multivariada , Infarto do Miocárdio/epidemiologia , Infarto do Miocárdio/etiologia , Revascularização Miocárdica/estatística & dados numéricos , Implantação de Prótese/métodos , Implantação de Prótese/mortalidade , Fatores de Risco , Trombose/epidemiologia , Trombose/etiologia
7.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 23(4): 550-555, out.-dez. 2008. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-506040

RESUMO

OBJETIVO: Pacientes septuagenários ou mais idosos necessitando de cirurgia cardíaca vêm crescendo em todo mundo. O objetivo do estudo é conhecer melhor esse grupo de pacientes e determinar fatores de risco para morbidade operatória. MÉTODOS: Revisamos 783 pacientes submetidos a operações cardíacas valvares e de revascularização do miocárdio isoladas ou associadas no período de 2002 a 2007. Tais pacientes foram divididos em "grupo <70 anos de idade" e "grupo >70 anos de idade". RESULTADOS: Cento e noventa e sete pacientes tinham 70 anos ou mais de idade (idade média 74,1 ± 3,9) e 61 por cento eram do sexo masculino. No grupo > 70 anos, foi significativamente maior o número de pacientes portadores de doença vascular periférica (9 por cento versus 5 por cento, P= 0,019), doença carotídea (5 por cento versus 2 por cento, P= 0,026) e angina instável (17 por cento versus 9 por cento, P= 0,018). Em ambos os grupos, a revascularização do miocárdio foi mais freqüente. No grupo > 70 anos, 41 por cento dos pacientes tiveram ao menos um efeito adverso, versus 22 por cento do grupo <70 anos (P<0,001). Aincidência de sangramento pós-operatório, complicações pulmonares, mediastinite, necessidade de vasopressores, disfunção renal e acidente vascular cerebral foi significativamente maior no grupo > 70 anos. A mortalidade foi maior no grupo > 70 anos (19 por cento versus 8,5 por cento, P<0,001). A regressão logística revelou que DPOC (OR: 8,6), FE (OR: 7,1), operação não eletiva (OR: 17,2) e tempo de circulação extracorpórea > 120 min (OR: 3,4) são preditores de mortalidade hospitalar no grupo estudado. CONCLUSÕES: A mortalidade hospitalar em septuagenários ou mais idosos nas operações de revascularização miocárdica e valvares isoladas ou associadas é maior que nos pacientes mais jovens.


OBJECTIVES: Septuagenarians or older patients needing heart surgery has increased in whole world. The objective of study is to know the characteristics of this group of patients and determine the risk factors for operative morbidity. METHODS: We revised the medical records of 783 patients undergone heart valve surgery, myocardial revascularization or both between 2002 and 2007. The patients were divided in "control group" (<70 years) "septuagenarian group" (70 years old or more). RESULTS: One hundred ninety seven patients were at least 70 years old (mean age 74.1±3.9) and 61 percent were male. In the control group the mean age was 52.1±11.7 and 54 percent were male. In the septuagenarians group it was significantly higher the proportion of patients suffering from peripheral vascular disease (9 percent versus 5 percent, P=0.019), carotid artery obstruction (5 percent versus 2 percent, P=0.026), unstable angina (17 percent versus 9 percent, P=0.018). In both groups coronary artery bypass surgery prevailed. In the septuagenarian group 41 percent of the patients had a least one morbid event, versus 22 percent of the patients in the control group (P<0.001). Postoperative bleeding, pulmonary complications, mediastinitis, need of vasopressors, renal dysfunction and strokes were significantly higher in the septuagenarian group. The mortality was higher in the septuagenarian (19 percent versus 8.5 percent, P<0.001). The logistic regression revealed that COPD (OR: 8.6), EF < 35 percent (OR: 7,1), non-elective operation (OR: 17,2) and cardiopulmonary bypass time >120 min (OR: 3,4) were predictive of hospital mortality in septuagenarian or older patients. CONCLUSIONS: The hospital mortality of septuagenarians or elderly is significantly higher than younger patients.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Implante de Prótese de Valva Cardíaca/mortalidade , Revascularização Miocárdica/mortalidade , Fatores Etários , Estudos de Casos e Controles , Circulação Extracorpórea , Mortalidade Hospitalar , Implante de Prótese de Valva Cardíaca/estatística & dados numéricos , Modelos Logísticos , Revascularização Miocárdica/estatística & dados numéricos , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/complicações , Fatores de Risco , Fatores de Tempo
8.
Arq. bras. cardiol ; 91(4): 252-259, out. 2008. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-496598

RESUMO

FUNDAMENTO: A verificação de desfechos complementares torna-se relevante para os pacientes com instabilização da doença coronariana e tratamento farmacológico crônico. OBJETIVO: Identificar preditores de melhora na qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes com síndrome coronariana aguda (SCASST) sem supradesnivelamento. MÉTODOS: Pacientes consecutivamente internados em um hospital de referência cardiológica foram prospectivamente avaliados com o Seattle Angina Questionnaire (SAQ) na internação e em seis meses. O desfecho analisado foi a variação do escore SAQ - qualidade de vida, resultante da diferença entre o escore em seis meses e o da internação. Verificaram-se as características demográficas, clínicas e terapêuticas associadas à melhora da qualidade de vida (análise univariada), assim como seus preditores (multivariada). RESULTADOS: Os hipertensos apresentaram uma variação do escore SAQ - qualidade de vida menor quando comparados aos não-hipertensos [8,3(0-25) vs 16,6(0-33,3); P=0,05], assim como pacientes com dislipidemia, quando comparados aos não-dislipidêmicos [8,3(0-25) vs 16,6(0-33,3); P=0,02]. Pacientes com angina instável apresentaram uma variação maior no escore em relação aos pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) sem supradesnivelamento de ST [16,6(0-33,3) vs 8,3(-8,3-25); P=0,03]. Ajustada para as características clínicas e demográficas, a revascularização do miocárdio em até 30 dias após a SCASST, está associada com maior variação no escore SAQ - qualidade de vida (+8,47 pontos; P=0,005) e, a dislipidemia com piora (-7,2 pontos; P=0,01). CONCLUSÃO: A revascularização miocárdica está associada à melhora da qualidade de vida relacionada à saúde, mais pronunciada naqueles pacientes submetidos à cirurgia. A dislipidemia está associada à piora desse desfecho em seis meses.


BACKGROUND: The assessment of quality of life (QOL), identifying functional capacity and frequency of angina and other cardiac symptoms, are key issues in the treatment of chronic patients or in those with disease instability. OBJECTIVE: To identify predictors of quality of life (QOL) improvement in patients with non-ST segment elevation acute coronary syndrome (NSTEACS). METHODS: Patients hospitalized in a cardiology reference hospital were assessed with the Seattle Angina Questionnaire (SAQ) at the time of admission and after 6 months. The analyzed outcome was the variation of the QOL score, resulting from the difference between the score after six months and the score at the time of admission. Differences between patients with or without 6-month QOL improvements regarding the demographic, clinical and therapeutic characteristics were assessed by univariate and multivariate analysis. RESULTS: Hypertensive patients presented lower improvement in QOL scores when compared to non-hypertensive ones [8,3(0-25) vs. 16,6(0-33,3); P=0,05], as well as patients with dyslipidemia, when compared to non-dyslipidemic ones [8,3(0-25) vs. 16,6(0-33,3); P=0,02]. Patients with unstable angina presented greater improvements in QOL in relation to those with NSTE myocardial infarction [16.6(0-33.3) vs. 8.3(-8,3-25); P=0,03]. By multivariate analysis, myocardial revascularization in the first 30-days was associated with the greater improvement in the QOL score (8.47 points; P=0,005). On the other side, the presence of dyslipidemia at the baseline evaluation was an independent predictor of worse QOL scores (-7.2 points; P=0.01). CONCLUSION: Myocardial revascularization was associated with improvement in the 6-month QOL scores, while dyslipidemia was associated with worse scores.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Doença da Artéria Coronariana/complicações , Revascularização Miocárdica , Qualidade de Vida , Doença Aguda , Análise de Variância , Angina Instável/complicações , Brasil , Doença da Artéria Coronariana/epidemiologia , Doença da Artéria Coronariana/cirurgia , Dislipidemias/complicações , Indicadores Básicos de Saúde , Hipertensão/complicações , Infarto do Miocárdio/complicações , Revascularização Miocárdica/estatística & dados numéricos , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Inquéritos e Questionários , Fatores de Tempo
9.
Arq. bras. cardiol ; 89(6): 370-376, dez. 2007. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-476070

RESUMO

FUNDAMENTO: A angina pré-infarto (API) pode ser um marcador de pré-condicionamento isquêmico. Foi demonstrada redução da área infartada, do remodelamento ventricular, da incidência de insuficiência cardíaca, choque cardiogênico ou morte, quando a API estava presente. Esses resultados foram mais evidentes em adultos, porém, não em idosos. OBJETIVO: Avaliar a relação entre API e a evolução clínica de pacientes idosos com infarto agudo do miocárdio (IAM). MÉTODOS: Estudo tipo série de casos com grupo de comparação. Foram incluídos 36 pacientes com diagnóstico de IAM com elevação do segmento ST. Os pacientes foram distribuídos em grupo A (21 pacientes com API) e grupo B (15 pacientes sem API). RESULTADOS: A idade média da população estudada foi 70,5 anos. A maioria (73 por cento) dos pacientes era do sexo masculino. O índice de massa corpórea médio foi 25,3 kg/m2. A amostra era constituída por 77,8 por cento de hipertensos, 27,8 por cento de diabéticos e 32,4 por cento de dislipidêmicos. Dor torácica tipo A foi relatada por 71,4 por cento dos estudados. A maioria (72,2 por cento) dos idosos foi classificada em Killip I. Os desfechos clínicos nos grupos A e B foram: angina pós-infarto 9,5 por cento versus 20 por cento, p=0,630; insuficiência cardíaca 23,8 por cento versus 13,3 por cento, p=0,674; revascularização de urgência 4,8 por cento versus 6,7 por cento, p=1; arritmia cardíaca 0 por cento versus 6,7 por cento, p=0,417. Não foi constatado nenhum caso de reinfarto, choque cardiogênico e morte até 30 dias em ambos os grupos. CONCLUSÃO: A presença da angina pré-infarto não se associou com uma melhor evolução clínica em idosos acometidos por IAM nesta série de casos.


BACKGROUND: Preinfarction angina (PIA) may be a marker of ischemic preconditioning. A decrease in infarct size, ventricular remodeling, congestive heart failure, cardiogenic shock or death was demonstrated in the presence of preinfarction angina. These findings were more evident in adults, but not in the elderly. OBJECTIVE: To assess the relationship between PIA and the clinical course of elderly patients with acute myocardial infarction (AMI). METHODS: This was a case-series study with a comparison group. A total of 36 patients with ST-segment elevation AMI were included in the study and divided into two groups: group A (21 patients with PIA) and group B (15 patients without PIA). RESULTS: Mean age of the study population was 70.5 years, and there was a predominance of males (73 percent). Mean body mass index was 25.3 Kg/m2. Hypertension was present in 77.8 percent, diabetes in 27.8 percent and dyslipidemia in 32.4 percent. Type-A chest pain was reported by 71.4 percent of patients, and the majority of them (72.2 percent) were in Killip class I. Clinical endpoints for groups A and B were as follows: postinfarction angina 9.5 percent versus 20 percent, p = 0.630; heart failure 23.8 percent versus 13.3 percent, p = 0.674; urgent revascularization 4.8 percent versus 6.7 percent, p = 1; and cardiac arrhythmia 0 percent versus 6.7 percent, p = 0.417. There was no case of reinfarction, cardiogenic shock or death within 30 days of follow up in either group. CONCLUSION: In this case series, preinfarction angina was not associated with better clinical course in elderly patients with AMI.


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Angina Instável/complicações , Infarto do Miocárdio/etiologia , Doença Aguda , Arritmias Cardíacas/complicações , Arritmias Cardíacas/diagnóstico , Biomarcadores , Estudos de Casos e Controles , Interpretação Estatística de Dados , Hospitalização , Insuficiência Cardíaca/complicações , Insuficiência Cardíaca/diagnóstico , Infarto do Miocárdio/tratamento farmacológico , Revascularização Miocárdica/estatística & dados numéricos , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Choque Cardiogênico/etiologia
10.
Rev. chil. cardiol ; 25(2): 121-125, abr.-jun. 2006. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-485676

RESUMO

Introducción: En el año 2004 publicamos los resultados intrahospitalarios del primer registro chileno de angioplastía coronaria (AC), RENAC. Sin embargo, la información nacional sobre los resultados alejados de la AC en Chile hasta la fecha ha sido escasa y parcelar. Objetivo: Evaluar los resultados alejados de la angioplastía coronaria en pacientes sin infarto agudo de miocardio (IAM) en el país. Pacientes y métodos: Seis de los 10 centros participantes en el RENAC entre junio de 2001 y octubre de 2002 efectúan seguimiento clínico alejado de sus pacientes. Resultados: De un total de 892 pacientes sin IAM sometidos a AC y dados de alta vivos, se obtuvo seguimiento clínico en 744 (83,3 por ciento) y en 772 (86,5 por ciento) sólo de su estado vital. La mayoría había presentado un síndrome coronario agudo y en el 88,7 por ciento fueron sometidos a angioplastía de un vaso. El 84,8 por ciento de las 936 lesiones fueron tratadas con stents. Se obtuvo éxito angiográfico en el 97,2 por ciento de las lesiones y clínico en un 97,6 por ciento de los pacientes. Al cabo de un seguimiento promedio de 21 meses, la mortalidad cardíaca fue de 0,9 por ciento y la total de 1,7 por ciento. Se efectuó una nueva revascularización del vaso tratado en el 5,5 por ciento de los pacientes. La sobrevida libre de eventos isquémicos mayores fue de 90,0 por ciento. Conclusiones: Los resultados extrahospitalarios de pacientes sin IAM y sometidos a AC en Chile muestran una baja mortalidad cardíaca, una baja frecuencia de revascularización del vaso tratado y una alta sobrevida libre de eventos isquémicos.


Background: In 2004 we published the in-hospital results of the first Chilean coronary angioplasty registry (RENAC). To date the long-term results of coronary angioplasty in Chile is scant. Aim: To assess the long-term results of coronary angioplasty in patients without acute myocardial infarction in Chile. Patients and Methods: Six out of 10 participating centers in RENAC between June 2001 and October 2002, providedclinical follow-up of their patients. Results: A total of 892 patients without acute myocardial infarction underwent angioplasty and were discharged alive. In 744 (83,3 percent) patients clinical follow-up was obtained and in 772 (86,5 percent) only vital status could be ascertained. Most patients underwent one vessel angioplasty (88,7 percent) for an acute coronary syndrome. Stent implantation was performed in 84,8 percent of the 936 treated coronary lesions. Angiographic success was obtained in 97,2 percent of lesions and clinical success in 97,6 percent of patients. After an average follow-up of 21 months, cardiac and all cause mortality were 0,9 and 1,7 percent. Target vessel revascularization was performed in 5,5 percent and survival free of cardiac ischemic events was 90,0 percent Conclusions: Long-term results of coronary angioplasty in patients without an acute myocardial infarction shows low rates of cardiac death, target vessel revascularization and a high survival free of cardiac ischemic events.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso de 80 Anos ou mais , Angioplastia Coronária com Balão , Doença das Coronárias/terapia , Chile/epidemiologia , Doença das Coronárias/mortalidade , Seguimentos , Infarto do Miocárdio/epidemiologia , Período Pós-Operatório , Registros , Revascularização Miocárdica/estatística & dados numéricos , Stents , Análise de Sobrevida , Resultado do Tratamento
11.
Rev. argent. anestesiol ; 57(1): 3-11, ene.-feb. 1999. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-236490

RESUMO

Los pacientes añosos son fisiológicamente distintos de los más jóvenes. Las principales razones que llevan a una respuesta diferente son: menor volumen de distribución, menor cantidad de proteínas que se unan a los medicamentos, aumento de la concentración relativa de los receptores, desaferentación y atrofia neurológica, menor capacidad del hígado para los procesos de detoxicación y del riñón para la eliminación de drogas y sus metabolitos. Todas ellas provocan una mayor sensibilidad a los anestésicos y otras drogas coadyuvantes y mayor tiempo de acción. El objeto de esta presentación es conocer cuáles son los resultados anestésicos y de la recuperación en un grupo de pacientes mayores de 70 años, sometidos a revascularización miocárdica aislada, comparándolos con otro grupo de menores de esa edad. Se estudiaron prospectivamente 278 parámetros en 125 enfermos menores de 70 años y en otros 25 de más de esa edad. Los resultados fueron muy semejantes. Sólo se encontraron diferencias estadísticamente significativas en 18 parámetros, algunas de las cuales no tuvieron relevancia clínica. Los pacientes mayores de 70 años pueden ser revascularizados con buenos resultados, con un riesgo no superior al que sufren sus semejantes más jóvenes y sin aumentar los costos para el hospital.


Assuntos
Humanos , Idoso , Período de Recuperação da Anestesia , Revascularização Miocárdica/estatística & dados numéricos , Resultado do Tratamento , Fatores Etários , Estudos de Casos e Controles , Dobutamina/administração & dosagem , Custos Hospitalares , Complicações Pós-Operatórias/prevenção & controle
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